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O caso do italiano.

Quando abri o jornal pela manhã ainda estava atônita. Mais uma desgraça havia abalado a imagem da minha cidade e sujado o nome do meu país. O destino fez com que o turista italiano George Morassi, de 28 anos, encontrasse com um de nossos “despossuídos”.

Ta vai... nossa cidade é violenta, mas todas as outras do mundo também o são. O nosso diferencial? Dividimos, todos, o mesmo espaço físico. Os nossos pobres vivem no meio dos ricos e da classe média. Eles não estão em guetos escondidos no fim do mundo. Eles estão aqui, na porta ao lado. E “nossos mundos” se entrelaçam.

Mas o que me revolta mais nesse momento não é a violência, a desigualdade social ou a cegueira política do "meu povo". O fato é que esses europeus não são melhores melhores que nós e esse senhor, mesmo tendo acabado de perder o filho, não tinha o direito de julgar meu povo e xingar meu país. E é triste ver esse “meu povo” aplaudi-lo.

Entendam como quiserem, mas não aceitarei essa culpa. Eu faço a minha parte, e se a carapuça serviu, comece a fazer você também a sua.

mas Mel.. tadinho do cara!
ele tava possuído pelo capeta!!

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