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Teoria da Lasagna

Quando você chegou, minha vida estava completa. Meus dias estavam preenchidos e eu sabia exatamente o que esperava da vida. Minhas paixões duravam uma noite e terminavam pela manhã. Várias vezes falei que amava sem realmente amar.
Mas um dia você entrou na minha vida. Tomou de assalto minhas horas livres e eu fui deixando. Me aproximei mais das sutilezas e virei meu mundo de cabeça pra baixo. Me acostumei com o andar de mãos dadas, com os programas a dois, com o vinho peruano no quiosque da lagoa, com os passeios matinais pela orla, com a admiração mútua pela Lua, com as ligações desesperadas em momentos depressivos e pelas ligações depressivas nos momentos desesperados.
Um dia desses, você se foi. Resolvemos que seria melhor cada um seguir seu caminho. Você, eu não sei o que fez, mas eu, involuntariamente, continuei dizendo que amava sem amar, andando de mãos dadas com outras, continuei fazendo programas a dois, bebendo vinho peruano na lagoa e acabei descobrindo os vinhos chilenos. Passei a caminhar ainda mais pela orla, ligo pra vários amigos e amigas quando estou depressivo e desesperado e admiro cada dia mais o luar, sozinho ou acompanhado, o luar é sempre o mesmo.
Por vezes me perguntei por que me entreguei tanto àquele amor. Não cheguei a nenhuma conclusão. Mas depois de muito sofrer, sorrir e conhecer pessoas, coisas e ocasiões novas, notei que não te amava tanto assim. Era realmente apaixonado pelo estilo de vida que adquiri após te conhecer.
Concluí depois de um tempo que, metaforicamente, a mente pode achar que a lasagna nunca vai ser a mesma se a carne moída com molho de tomate for extinta, mas isso é só até experimentarmos o quatro queijos...

Cool, me amarrei =P

Cara.. não sei quantos sabores da vida você tava pensando quando escreveu o post. Mas prefiro os vinhos portugueses :b

Acho que o convívio não é muito por que a gente precisa... e sim porque a gente gosta, principalmente pelo recheio!

[]ção!

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